Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
(Cazuza)
Estamos a pouco mais de um ano para as eleições presidenciais e a disputa promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos e possivelmente com elevadíssima carga ideológica, apesar da pauta econômica continuar sendo prioridade, tendo em vista a crise sem fim pela qual passa o país e a urgente necessidade de soluções e reformas.
Nesse contexto, na configuração eleitoral do ano que vem, certamente teremos candidatos distintamente de direita, de esquerda, liberais, de centro e de extrema-esquerda e teremos também aqueles que dirão não pertencer a nenhum grupo ideológico (o que será uma mentira, pois certamente estes serão da esquerda fabiana, como diz o Prof. Olavo de Carvalho), uma espécie de Hilary Clinton tupiniquim. Por conta disso, questões como; ideologia de gênero, escola sem partido, cotas, imigração, porte de armas, aborto, etc, certamente terão um espaço bem maior no debate politico que o habitual, aliás estes temas vem dominando as discussões eleitorais em boa parte do mundo, como vimos recentemente na França e nos EUA, com as vitórias de Macron e Trump, respectivamente.
Por aqui, isto se dará muito provavelmente pela candidatura de Jair Messias Bolsonaro, que está bem posicionado nas pesquisas e defende abertamente pautas mais conservadoras e parece ter viabilizado sua candidatura ao falar para um público cansado de como o Brasil tem sido afetado radicalmente pelo marxismo cultural, cuja principal motivação tem sido nos últimos anos desconstruir os conceitos da civilização ocidental judaico-cristã, sobre os quais desde os primórdios o país tenta se fundamentar e isso certamente levará os demais candidatos a terem respostas que possam contrapor-se competitivamente às opiniões do deputado, que embora a mídia tente desqualificar e ignorar, é sim o grande favorito ao Planalto.
Esse debate ideológico terá um destaque maior durante a campanha muito por conta também, da crescente guerra de narrativas e da polarização acentuada que vem dividindo o Brasil de norte a sul, sobretudo após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, cassada em um longo processo de impeachment em 2015. Tal polarização torna necessário, o entendimento por parte dos candidatos que nesse debate, só vencerá aquele que melhor consiga apresentar sua proposta ideológica como solução para os reais problemas das pessoas reais, a final de contas o brasileiro está cansado de discursos e retórica vazia, e de soluções fictícias para factóides. O povo quer uma ideologia, que realmente sirva pra viver!
Deus abençoe o Brasil!