quinta-feira, 19 de março de 2015

O pragmatismo, é trocar Samuel por Saul




1° Samuel: 8. 5-7

"E lhe disseram: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam nos teus caminhos. Constitui-nos, pois, agora um rei para nos julgar, como o têm todas as nações. Mas pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei para nos julgar. Então Samuel orou ao Senhor. Disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não é a ti que têm rejeitado, porém a mim, para que eu não reine sobre eles."

Conforme o relato acima, houve um tempo em Israel em que o povo exigiu mudança na forma de governo da nação. Eles não queriam mais a figura do juiz, mas sim, um rei como de costume em todos os demais países, a questão por de trás disto, era o fato de que Israel na verdade não queria mais ser governada por Deus, não queria Deus, mas, queria ser como as demais nações, que eram guiadas por homens carnais.


Não estamos alegorizando, ou torcendo o significado e o contexto do texto, porém esta passagem da História de Israel, nos é útil para fazer uma prática aplicação para estes dias, pois, se traçarmos um paralelo e fizermos uma análise simples será possível perceber, que tal comportamento dos israelitas tem se repetido diversas vezes em muitas igrejas evangélicas. 
Muitas igrejas que antes se diferenciavam das outras pelo zelo e amor a Deus, que antes tinham um culto simples, porém, centrado na PALAVRA, que tinha um certo ritmo tradicional, porém, totalmente bíblico, e que verdadeiramente eram submissas ao Senhor, diante das dificuldades caíram na tentação do pragmatismo, de ao invés de fazer o certo, passaram a fazer o que aparentemente "dá certo", passaram a copiar os outros modelos que aparentemente trazem crescimento, caíram no erro de achar "que a grama do vizinho é a mais bonita", e com isso, acabaram trocando "Samuel por Saul". 


Na visão pragmática de querer o que as outras tem, o povo exige mudanças na liturgia. Os cultos "frios" devem ser incrementados com danças, festas, e "mais liberdade", principalmente para atrair os jovens, talvez sem perceber, acabam abrindo a porteira do mundanismo. Tais igrejas que se cansam do tradicional e são seduzidas pelas novidades, são facilmente levadas a desejarem "pastores mais progressistas", com mentes mais "abertas", que não doutrinam, que não excluem, que são do tipo "boa praça", que tem pregação curta e "light", que não julga, nem critica nada e com isso, entregam a chave do curral das ovelhas para lobos vorazes e mercenários, que por conta de suas ambições ferem as verdadeiras ovelhas com seus séquitos sermões, demostrando desprezo pelas Escrituras e nenhum temor ao Senhor. Estas igrejas que quiseram sair das tradições bíblicas, para serem como as outras "igrejas legais", que todo mundo gosta, desprezam o governo e o padrão de Deus.


O resultado disso, é que muitos "Sauls", estão em muitas igrejas. Homens reprovados por Deus e desobedientes estão liderando o povo. Homens fracos, mas orgulhosos, que com toda arrogância pensam poder fazer melhor do que Deus, preferindo sacrificar do que obedecer. 

O que estas igrejas precisam saber, é que este comportamento não fica impune. Embora Deus seja tardio em irar-se, seja galardoador dos que o buscam, rico em graça e misericórdia, ainda assim, Ele não se deixa escarnecer. E por amor ao seu nome, Ele julga seu povo, Ele lança mão de sua vara corretiva e disciplina aqueles a quem também ama, assim como fez com Israel várias vezes. Quando tais igrejas se arrependem e lembram-se de onde caíram, vem então a restauração e avivamento. Porém, enquanto seguirem obstinadas, não podem esperar coisa diferente, senão ira e furor do Santo Deus.

Os13: 9- 11 - " Para a tua perda, ó Israel, te rebelaste contra mim, a saber, contra o teu ajudador. Onde está agora o teu rei, para que te guarde em todas as tuas cidades, e os teus juízes, dos quais disseste: Dá-me rei e príncipes? Dei-te um rei na minha ira, e tirei-o no meu furor."

#solideogloria

terça-feira, 17 de março de 2015

A excelência no ministério

A excelência no ministério.

A nomeação de obreiros para o ministério pastoral, diaconal e de ensino deveria ser criteriosa, como a Bíblia determina, porém, tenho reparado que muitos líderes e boa parte da membresia de alguns ajuntamentos simplesmente ignoram os princípios mais básicos para escolha de seus obreiros.

Com isso, pessoas desprovidas de capacitação teológica e de plena comunhão com Deus, imaturas na fé, claramente sem aptidão para a função, sem testemunho dos de dentro e dos de fora, com famílias desestruturadas e o principal, sem o chamado de Deus, irresponsavelmente, tem sido escolhidas para a condução da igreja. O trágico resultado desta maneira leviana de constituir obreiros infelizmente conhecemos bem, e listaremos alguns danos à igreja:

Diluição da pregação bíblica em meros conceitos humanistas e sincréticos.

Disciplina eclesiástica inexistente.

Desconhecimento das doutrinas da graça.

Mornidão espiritual e mundanismo.

Estagnação do crescimento saudável.

Dentre outros graves danos.

Precisamos entender que obra de Deus é coisa séria! A igreja não é uma associação qualquer, cuja, liderança possa ser exercida sem critério e sem o claro chamamento da parte de Deus.

O Episcopado não é para curiosos voluntários, ou mero cargo para ser distribuído como ofício político, como forma de agradar pessoas ou determinados grupos na igreja. Antes, o Episcopado, é uma excelente obra que só pode ser exercido por gente plenamente convicta do chamado divino, e que deve ser plenamente reconhecido pela Igreja local. E a régua para avaliar o vocacionado está nas Escrituras em textos como:

1°Tm 3:1-13, At 6:1-3, Tt 1:5-9, 2°Pe 5-1-4

É tempo de clamar a Deus para que Ele abra os olhos daqueles que tem ignorado sua Palavra, fazendo mal ao rebanho, julgando estarem fazendo o bem. E que seja recuperado nas congregações o senso da santidade e da justiça de Deus e da supremacia das Escrituras face aos dilemas da igreja, para que em tudo nos submetamos a Ela em amor e obediência.

#solascriptura
#soliDeogloria

PT - Uma estrela cadente

Dando uma rápida olha na minha modesta biblioteca, achei um livro publicado em 2005, do colunista do jornal Gazeta do Povo e da revista ...