quarta-feira, 4 de junho de 2014

Não é gosto, é cosmovisão

A questão não é gostar de uma visão teológica, mas sim entender o que cada uma defende e abraçar e defender aquela que melhor expressa a verdade bíblica e que mais exalta a glória de Cristo.

Antes eu gostava do Arminianismo (e do Marxismo também) porque essa visão valoriza o homem e o coloca como sendo capaz de se salvar através do livre-arbítrio, mas em contrapartida eu repudiava o Calvinismo, porque já esta visão, mostra toda a miséria da raça humana, retira todo o poder do homem se redimir (já que este é totalmete depravado e afetado em todo seu ser pelo pecado) e além disso, o Calvinismo apresenta um Deus soberano que domina sobre tudo e todos, como um absoluto Senhor. Dizia na minha insensatez:"se Deus é tão soberano assim, não passamos de marionetes". Como muitos evangélicos confundia livre-arbítrio com livre-agência... 

Hoje pela graça de Deus, depois de uma profunda reflexão sobre minhas crenças e de muitas crises internas e externas abracei o Calvinismo pelas mesmas razões que antes me faziam detestá-lo.

Percebi que o Calvinismo que erroneamente é reduzido a apenas à doutrina da predestinação, é o sistema "mais bíblico", e que portanto, melhor delinia toda a cosmovisão cristã a partir da concepção de que o Deus bíblico de fato é o Deus Soberano de todo Universo e com graça salva pecadores indignos por meio de Cristo...

PT - Uma estrela cadente

Dando uma rápida olha na minha modesta biblioteca, achei um livro publicado em 2005, do colunista do jornal Gazeta do Povo e da revista ...