quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Ideologia, eu quero uma pra viver!

Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder

Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver

(Cazuza)

Estamos a pouco mais de um ano para as eleições presidenciais e a disputa promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos e possivelmente com elevadíssima carga ideológica, apesar da pauta econômica continuar sendo prioridade, tendo em vista a crise sem fim pela qual passa o país e a urgente necessidade de soluções e reformas.

Nesse contexto, na configuração eleitoral do ano que vem, certamente teremos candidatos distintamente de direita, de esquerda, liberais, de centro e de extrema-esquerda e teremos também aqueles que dirão não pertencer a nenhum grupo ideológico (o que será uma mentira, pois certamente estes serão da esquerda fabiana, como diz o Prof. Olavo de Carvalho), uma espécie de Hilary Clinton tupiniquim. Por conta disso, questões como; ideologia de gênero, escola sem partido, cotas, imigração, porte de armas, aborto, etc, certamente terão um espaço bem maior no debate politico que o habitual, aliás estes temas vem dominando as discussões eleitorais em boa parte do mundo, como vimos recentemente na França e nos EUA, com as vitórias de Macron e Trump, respectivamente.

Por aqui, isto se dará muito provavelmente pela candidatura de Jair Messias Bolsonaro, que está bem posicionado nas pesquisas e defende abertamente pautas mais conservadoras e parece ter viabilizado sua candidatura ao falar para um público cansado de como o Brasil tem sido afetado radicalmente pelo marxismo cultural, cuja principal motivação tem sido nos últimos anos desconstruir os conceitos da civilização ocidental judaico-cristã, sobre os quais desde os primórdios o país tenta se fundamentar e isso certamente levará os demais candidatos a terem respostas que possam contrapor-se competitivamente às opiniões do deputado, que embora a mídia tente desqualificar e ignorar, é sim o grande favorito ao Planalto.

Esse debate ideológico terá um destaque maior durante a campanha muito por conta também, da crescente guerra de narrativas e da polarização acentuada que vem dividindo o Brasil de norte a sul, sobretudo após a reeleição da presidente Dilma Rousseff, cassada em um longo processo de impeachment em 2015. Tal polarização torna necessário, o entendimento por parte dos  candidatos que nesse debate, só vencerá aquele que melhor consiga  apresentar sua proposta ideológica como solução para os reais problemas das pessoas reais, a final de contas o brasileiro está cansado de discursos e retórica vazia, e de soluções fictícias para factóides. O povo quer uma ideologia, que realmente sirva pra viver!

Deus abençoe o Brasil!

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