No pensamento de alguns a igreja vive o desafio de ser contextualizada sem ser secularizada (mundana).
Ocorre que a mensagem do Evangelho transcende as limitações das eras ou das culturas.
A igreja para ser relevante às pessoas e consequentemente à sociedade, não precisa ter uma mensagem contextualizada, muito menos secularizada. Para ser relevante a igreja precisa pregar a Palavra da Verdade, tal qual ela é, sem ser abrandada ou exarcebada. Nós não temos direito de adaptar a mensagem ao contexto, pois, a Palavra é atemporal. Sempre atual e relevante! Com isto, não estou defendendo uma mensagem inflexível e desconexa da realidade contextual, mas, uma mensagem fiel às Ecrituras sem modificações e ajustes a vida de pecado desse mundo.
Paulo exortou aos romanos que não se conformassem com o mundo, isto é, que não tivessem suas vidas moldadas segundo os padrões vigentes, mas que através da renovação do entendimento, que é segundo a operação regeneradora do Espírito Santo em cooperação com a Palavra, tranformassem o mundo (o contexto em que viviam).
Querer contextualizar a Palavra, ou como já expus, amoldá-la ao mundo, é demonstração de incredulidade na atuação do Espírito Santo. É esta pessoa da Trindade que inclina o pecador ao arrependimento, nós não converteremos ninguém a Cristo, por mais persuasivas ou contextuais que forem nossas argumentações.
Portanto amados, a igreja deve se firmar na verdade que é atemporal e não ficar adaptando-se, tomando a forma do mundo e seus padrões para ter aceitação. Devemos ser relevantes e atuais sim, mas, sem jamais abrir mão de nenhum til ou jota das Escrituras...
Soli Deo Gloria
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